Volta às aulas nas escolas e universidades estaduais é suspensa até o próximo dia 17
Um novo decreto governamental determinou nesta quinta- feira (6) que as aulas nas escolas, universidades e faculdades estaduais permaneçam suspensas até o final da próxima semana como medida preventiva à nova gripe. As aulas, que deveriam recomeçar no dia 10, agora só serão retomadas no dia 17 de agosto. Durante o recesso, será estruturado nos colégios estaduais o programa “Cuidadores da Gripe”, uma parceria entre a Secretaria da Educação e a Secretaria da Saúde.
O programa vai preparar voluntários em todas as escolas estaduais para atender e encaminhar os casos de suspeita da gripe A. “Trata-se de mais uma ação de cuidado, orientação e prevenção à gripe Influenza A (H1N1)”, informa a secretária estadual da Educação, Yvelise Arco-Verde.
Até esta sexta-feira (7), os professores estaduais continuarão recebendo treinamento sobre como prevenir e detectar a doença. Além disso, uma parceria entre as Secretarias da Educação e da Saúde está criando o programa Cuidadores da Gripe.
“Em cada turno de cada estabelecimento de ensino da rede estadual e conveniada, uma pessoa, de forma voluntária, deverá assumir as responsabilidades de cuidador. Ela terá formação específica e receberá um kit para fazer as primeiras intervenções necessárias à prevenção da gripe”, explica a secretária.
Cada uma das 2.100 escolas da rede estadual e as cerca de 400 conveniadas terá um cuidador por turno. Caso seja detectado um caso suspeito, o estudante receberá uma máscara e será conduzido à sua casa, onde os familiares receberão orientações sobre como evitar o contágio.
O cuidador será o encarregado de fazer contato com a Secretaria de Estado da Saúde e vai monitorar a sala do aluno com suspeita da doença, ajudando a reforçar a prevenção e detectando precocemente qualquer outro caso suspeito.
Ele poderá ser um professor disponível, um técnico administrativo, um agente educacional ou ainda um representante da Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF). “Já solicitamos que as escolas usem os recursos do fundo rotativo para a aquisição de uma caixa com máscaras, álcool-gel, sabão e detergente para limpeza, a fim de dar suporte às ações dos cuidadores”, explica Yvelise Arco-Verde.
UNIVERSIDADES - Por determinação do governador Roberto Requião, o recesso nas Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES), em função da gripe A (H1N1), também foi prorrogado por mais uma semana.
O período de recesso servirá como prevenção para que a nova gripe não se alastre e para que as seis universidades e sete faculdades estaduais se organizem em relação aos procedimentos e cuidados a serem tomados no retorno das aulas.
De acordo com a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), as aulas devem ser repostas conforme calendário a ser determinado por cada instituição. A medida atinge mais de 85 mil estudantes, cerca de 9 mil técnicos e 7 mil docentes
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
O SACI DO PARANAÍ


Estória do Saci do Paranai
Andando por estas matas
Ou pisando as corredeiras
Experimentem a magia
Das coisas que tem aqui
Tem muita coisa de louco
Vou fala só de um pouco
Muito menos do que vi
Dentro destas serranias
Sondando atrás de um toco
Tem um Moleque Saci
Tem um boitatá medonho,
Soltando fogo pras ventas.
Fazendo trabalho bisonho
De queimar as capoeiras
Vai ver até lobisomem
No meio das bananeiras
Nas pálidas sombras de lua.
Pode ser que apareça
A galope a moça nua
Numa mula sem cabeça
Tem também o curupira
Montando o porco do mato
Com uma corda de embira
Vem puxando uma irara
Mas se quiser se encantar
Bem embaixo deste céu
Tem uma muito mais rara:
Que não encontra por ai
Desça a serra pra conhecer
O Saci do Paranai
Se você tiver se cansado
Com as coisas da cidade
Desça o vale do Ribeira
Venha viver de verdade
Esqueça as loucuras daí
Ouvindo estas cachoeiras
Que só tem no Paranai
Esta cidade é pequena
Mas que conhecer vale a pena
É onde Mora o Saci.
Autor: Urano Leite de Sousa
Publicado no Recanto das Letras em 17/06/2008
Código do texto: T1039097
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
10 perguntas sobre a GRIPE SUÍNA


1. O QUE É A GRIPE SUÍNA?
É uma doença respiratória de porcos causada por um vírus influenza tipo A que causa regularmente crises de gripe em porcos. O vírus pode vencer a barreira entre espécies e afeta humanos.
2. O VÍRUS DA GRIPE SUÍNA PODE SOFRER MUTAÇÕES?
Sim, claro. Assim como todos os vírus de gripe, os suínos também mudam constantemente. Os porcos podem ser infectados por vírus de gripe aviária e humana, quando todos contaminam o mesmo porco, pode haver mistura genética e novos vírus que são uma mistura de suíno, humano e aviário podem aparecer.
3. COMO OS SERES HUMANOS PEGAM GRIPE SUÍNA?
Bem, normalmente, esses vírus não infectam humanos. Mas, mutações no vírus permitem que eles contaminem pessoas. A forma mais comum de contágio é quando humanos tem contato direto com porcos infectados. Mas ao que aparece, também a mutação permite que pessoa para pessoa de forma tradicional, ou seja, pela tosse ou pelo espirro de pessoas infectadas.
4. CONSUMIR CARNE DE PORCO OFERECE RISCO?
De jeito nenhum. Ao cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius, o vírus é totalmente destruídos.
5. QUAL A MELHOR MANEIRA EVITAR O CONTÁGIO?
Sem dúvida é evitando o contato com pessoas infectadas. É importante também lavar sempre as mãos e evitar tocar a boca, nariz e olhos que é a forma como os germes se espalham.
6. QUAL SÃO OS PRINCIPAIS SINTOMAS DA GRIPE SUÍNA?
Os sintomas são similares aos da gripe comum e incluem febre repentina, tosse, dores musculares e cansaço extremo, com casos de pessoas que também tiveram coriza, garganta seca, náusea, vômito e diarréia.
7. EXISTE ALGUMA VACINA DISPONÍVEL?
No momento, somente para porcos, que são mais constantemente afetados por esse tipo de vírus. Mas as autoridades já anunciaram estar trabalhando numa versão humana da vacina.
8. QUAIS SÃO AS PRIMEIRAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO ADOTADAS NO BRASIL?
A ANVISA pretende utilizar o mesmo plano de contingência criado em 2006 para combater a gripe aviária, com o monitoramento ainda dentro das aeronaves que chegarem do México e dos Estados Unidos, com o uso de máscaras em todos os passageiros. Neste momento todas os suspeitos vem sendo monitorados diretamente por profissionais da ANVISA.
9. QUAL O TEMPO DE INCUBAÇÃO DO VÍRUS?
O varia de 3 a 10 dias. Neste tempo uma pessoa contaminada ainda não sente nenhum sintoma, mas o vírus está ativo utilizando as células humanas para se reproduzir intensivamente.
10. EXISTE TRATAMENTO PARA ESTA GRIPE?
As autoridades americanas dizem que duas drogas geralmente usadas para tratar casos de gripe, Tamiflu e Relenza, se mostraram úteis no tratamento de casos que aconteceram até agora
sábado, 1 de agosto de 2009
História do BOI PRETO do Seu TOMÉ
Esta história se passou em Adrianópolis no casamento de meus Pais (Antonia e Chiquito)e contada em versos pelo poeta local Ivo Bissoni (in memorian).
Personagens:
O BOI
O NOIVO
A NOIVA
SEU TOMÉ
DONA LUCINDA
URANO
SÔNIA
SELMA
VIDAL
GENTIL
JOÃO STRAUB
ZÉ DIOGO
SEVERINO
RIO BRANCO
ZÉ BORRACHEIRO
ARNALDO
VENTURA
ABÍLIO
LAIR
IVO
Colaboração:
3 cachorros
Armamentos:
01 VINCHESTER - 44
01 TAURUS - 38
03 HÓ - 38
01 ROSSI - 22
02 RIFLES - 22
03 LAÇOS
05 FACAS
01 FACÃO
02 CANIVETES
VÁRIOS CACETES
Vou contar uma passagem
Que igual eu nunca vi
Na cidade de ADRIANÓPOLIS
Antigo PARANAI
Dia 23 de DEZEMBRO
Teve um grande acontecimento
Na casa do seu TOMÉ
Celebraram um CASAMENTO
Casaram-se a ANTONIA
Com o CHIQUITO seu amado
Começou dia 21
Com um corre corre danado
Pois esta correria
Vou contar como foi
Tinha mais de 15 pessoas
Só para matar um BOI
O BOI era preto
Com uma pinta branca na testa
Seu destino era morrer
Para alimentar o povo na fésta
Quando estavam à caminho
A conversa era animada
O VIDAL falou ao NOIVO
EU só quero a barrigada
Todos fizeram um pedido
Um deles se deu ao luxo
De dizer, CHIQUITO eu só quero
Um pedaço do bucho
Eram 3 e levaram um laço
Prá laçar o BOI na invernada
Ao chegar o assustaram
Êle fugiu na disparada
Eram todos bem dispostos
E ninguém pensava em medo
Nós laçamos hoje o BOI
E matamos amanhã cedo
Todos êles correram atrás
Ainda deram um giro
O VIDAL ficou nervoso
Depois, deu uns 3 tiros
Por ser tarde da noite
Deixaram para depois
Foram sexta-feira cedo
Que era o dia 22
Às 6 horas da manhã
Lá se foram preparados
Entraram na invernada
Cheia de mato e banhado
Quando foram chegando
Bem em frente à porteira
O BOI que estava pastando
Saiu em grande carreira
Quiseram fazer o cerco
Dividiram-se em duas alas
Disseram, este BOI nós matamos
Nem que seja a balas
O bicho entrou no mato
Isto foi um caso sério
Tudo isto aconteceu
Atrás do cemitério
A coisa não estava fácil
Nesta pequena invernada
Junto com o BOI só tinha
Uma vaca pintada
Estavam todos armados
De revólver e faca
Sempre alguém falava
Só não atirem na vaca
CHIQUITO emocionado
Corria em todo o potreiro
Pois amanhã êle ia
Despedir-se dos SOLTEIROS
Neste serviço só tinha
Pessoas de boa fé
GENTIL, VIDAL e o NOIVO
Com o futuro sogro TOMÉ
De nada adiantou
Estarem bem prevenidos
O BOI entrava no mato
E ficava bem escondido
De tanto procurarem
Às vezes alguém o encontrava
Mas sempre o boi fugia
E ninguém desanimava
Todo o mundo corria
Para lá e para cá
E sempre um se enroscava
Num pé de marica
Depois saia dizendo
Prá matar não vai ser sopa
Enrosquei no maricáeiro
E rasguei quase toda a roupa
Lá pelas 11 horas
Naquele reboliço
O GENTIL ia sair
Porque tinha outro serviço
Isto é conversa daqueles tempos
De amarrar cachorro com lingüiça
É mentira, não tinha serviço
Êle estava é com preguiça
Os outros continuaram
Mesmo estando cansados
O TOMÉ só pensava
Está tudo atrapalhado
Quando se reuniam
Cada qual chingava um nome
Corri tanto que já estou
Ficando com muita fome
Ao meio dia mais ou menos
No meio do alvoroço
O CHIQUITO vinha em casa
Para buscar o ALMOÇO
Já estava tão cansado
De rolar igual vintém
Queria mandar o recado
Más não encontrava ninguém
Nesse instante alguém falou
CHIQUITO não se afobe
Pegue a camionete
E vá com o JOÃO STRAUB
Pegaram o carro e vieram em casa
E quando ali chegaram
A SONIA que estava esperando
Perguntou se já mataram
Selma veio correndo
E disse para o JOÃO
Você traga para mim
O fígado e o coração
JOÃO STRAUB explicava:
Êle pula igual cabrita
CHIQUITO vinha trazendo
Vários pratos e a marmita
Logo eles voltaram
E todos deram graça
Pois ainda eles trouxeram
Uma garrafa de cachaça
De cansados que estavam
Mais mortos do que vivo
Sentaram-se no gramado
E tomaram um aperitivo
Alimentados já estavam
Entraram logo em ação
Reiniciaram a procurar
Sem fazer a digestão
Saíram procurando
Na vargem e bananal
Pelas 3 horas da tarde
Acharam num matagal
Foram atrás o BOI fugiu
O NOIVO desanimou
Vocês fiquem procurando
Que pra casa agora EU vou
Falou e foi saindo
Tirando o corpo fora
Vou em casa e logo volto
Isto é, sem demora
Chegando em frente ao BAR
Me disse que perdeu a coragem
EU respondi á ÊLE
Deixe de falar bobagem
Explicou para mim
Que o BOI sobe em qualquer moro
Na RIBEIRA foram buscar
Um BOIADEIRO e um CACHORRO
Esse tal BOIADEIRO
Cujo nome é Antoninho
Trouxe o seu FIEL
E um curto lacinho
Chegaram trabalhando
Enfrentando todos os vexames
O CACHORRO então passava
E êle ficava na cerca de arame
Mesmo assim fez esforço
Fez tudo o que podia fazer
Trabalhou a tarde toda
Até o dia escurecer
Convidei mais 2 companheiros
E fui para o mesmo destino
Meus companheiros eram
ANTONIO RIO BRANCO e SEVERINO
Quando encontramos a turma
Vinham vindo pela estrada
ARNALDO vinha comentando
Está dura esta parada
Estavam todos cabisbaixo
Com o olhar bem diferente
Traziam a garrafa de pinga
Que por azar estava quente
Nós ali bebemos
Desse líquido um bom gole
Prosseguimos a caçada
Mas a luta não era mole
Teve gente que falou
Isto não é brincadeira
Este BOI talvez caiu
Dentro do RIO RIBEIRA
Tinha vários comentários
E nenhum era de conforto
ABILIO disse, este BOI
Amanhã amanhece morto
Depois nos avisaram
Êle está fora da invernada
Pois EU vi Êle passar
Para o outro lado da estrada
ANTONINHO pegou um BURRO
Pertencente a outro SENHOR
Montado no BURRO velho
Fazia pose de domador
O ARNALDO também esteve
Desde cedo colaborando
Mas em vez de trabalhar
Andava só atrapalhando
Tinha mais o ABILIO
Que ajudava a procurar
Procurando o dia inteiro
Uma PINGA prá tomar
O ANTONIO RIO BRANCO
Não tinha arma nem munição
Corria atrás do BOI
Armado de canivete e facão
O SEVERINO saiu correndo
Todos ficaram em silêncio
Pois o BOI avançou nele
E também no PEDRO GODÊNCIO
Escaparam por muita sorte
Desta situação apertada
Um entrou no cemitério
O outro correu para a estrada
O GENTIL tinha voltado
Para ajudar mais um pouco
Ficou fazendo espera
Sentado em cima de um toco
Trouxe uma VINCHESTER
Para mostrar como se caça
Cada tiro que êle dava
Escondia-se na fumaça
EU também estava lá
No trabalho não sou de nada
Mandava a turma pro mato
E ficava esperando na estrada
Do CACHORRO do BOIADEIRO
Também preciso falar
O patrão corria atrás do BOI
E o CACHORRO no seu calcanhar
RIO BRANCO; VIDAL e TOMÉ
Com revólveres andando aos trotes
Cada tiro fazia efeito
Muito menos que um pelote
Já era bem de tarde
A noite vinha chegando
Combinamos para vir embora
O bicho ficou pastando
Reunimos toda a turma
Conversamos num terreiro
Foi quando chegou o URANO
Que tem fama de ENGENHEIRO
Chegou muito afobado
Despistando um pouquinho
Disse que êle matava
Mais queria ir sozinho
Tomou um revólver emprestado
Saiu com disposição
Fez um alvo da VACA
Só pra estragar munição
Confundiu ela com o BOI
Até parece brincadeira
Bateu fogo em cima dela
Encostado numa palmeira
Viemos todos embora
E chegamos no seu BANDEIRA
Mesmo estando cansados
Começou a bebedeira
O seu MELLO com o MOTTIM
Nos deram um parecer
Que o BOIADEIRO da PLUMBUM
É capaz de resolver
Disseram para nós
Aceitem uma sugestão
Vão buscar o BOIADEIRO
Que tem 2 CACHORROS bons
Dissemos vamos embora
É preciso descansar
Falaremos com o JOÃO
Para bem cedo ir buscar
Passando pelo AÇOUGUE
Pedimos ao açougueiro
Ir bem cedo até a MINA
Buscar esse BOIADEIRO
Êle foi e logo voltou
Sendo eles os primeiros
Trazendo os CACHORROS
Que na fazenda são pioneiros
Reiniciaram o serviço
De bom humor e bom tato
Bem antes das 6 horas
Já estavam quebrando o mato
Este dia era a data
23 do CASAMENTO
Todo o mundo fazendo esforço
Apesar do sofrimento
Nós estávamos procurando
Uns correndo e outros aos trancos
Quando o BOI apareceu
Em cima de um barranco
JOÃO STRAUB com ZÉ DIOGO
Foram os que avistaram
Correram pegar as armas
De afobados se trapalharam
Fomos atrás êle correu
Descendo estrada e subindo morro
Mas logo foi localizado
Pelo faro dos CACHORROS
Foi feito um grande círculo
O BOI ficou no meio
Entrou num matagal
E iniciou um tiroteio
Armamento cuspiu fogo
Que chegou a levantar poeira
Até dava a impressão
De uma luta na FRONTEIRA
Esse dia foi reunido
Mais de 15 pessoas
Uns sabiam atirar
E outros atiravam atoa
O VIDAL chegou bem perto
Mais ou menos um metro e meio
Atirou bem na testa
Saiu gritando, acertei em cheio
O RIO BRANCO na mesma distância
Bateu fogo em sua defesa
Não foi feliz, também errou
Repetindo a mesma proesa
Depois saiu gritando
De alegria deu um suspiro
Foram ver, o BOI correu
Pois também errou o tiro
ZÉ BORRACHEIRO para atirar
Tem fama que ninguém o iguala
Subiu em uma árvore
Esperdiçou mais 4 balas
Esses tiros foram dados
Com pontaria certeira
Desceu dizendo, eu fiz
Na cabeça dele uma peneira
Um voto todo especial
A alguém que não entrou no fogo
Agradeço a boa vontade
Do amigo ZÉ DIOGO
Presente sempre estava
Trabalhou só na base do truque
O BOI vinha para o lado dele
Ele corria para trás do fuque
Guardou o revólver no carro
Até parece que tinha medo
Certa hora ele fez “pum”
Fazendo pontaria com o dedo
Mas sempre esteve presente
Acompanhando em nosso lado
Só retirou-se quando viu
O couro do BOI furado
O BOI estava parado
Tremendo igual OVELHA
O JOÃO estragou tudo
Atirando na orelha
Apesar do seu esforço
Não desmereço o seu trabalho
Ajudou bastante, reconheço
Mas também deu muito galho
Teve toda a disposição
Sua luta é reconhecida
Trabalhou com seu carro
2 dias fazendo corrida
Seu TOMÉ desanimado
Já alta hora do dia
Sentou-se numa sombra
Ficou chupando melancia
Depois criou coragem
Talvez pensando num bife
Também foi dar uns tiros
Sua arma era um rifle
Tudo era alegria
Nesta parada dura
Um que ajudou bastante
Foi a disposição do VENTURA
Este falava pouco
Por ser um homem calado
Mas também deu uns tiros
Todos no alvo errado
O JOÃO pegou o carro
Já coçando o cavanhaque
Saiu com o BORRACHEIRO
Para comprar um conhaque
Nesse instante alguém falou
Isto é um grande desaforo
Parece que o BOI está
É com o diabo no couro
O GENTIL lhe respondeu
Tenho a última 44
Faço uma cruz nessa bala
É com ela que eu mato
Sentou-se no capim
Mais bravo que uma fera
A turma pelo mato
E ele só na espera
Cruzou a bala com uma faca
Este foi o desencanto
Atirou, o BOI caiu
Bem a par do CAMPO SANTO
Nós estávamos descansando
Com o conhaque bem servido
O ZÉ DIOGO veio gritando
Que o BOI já está caído
Ninguém acreditou
Ficaram todos duvidando
Nisso apareceu outro
Que também estava chamando
Toda a turma saiu correndo
Igual um bando de anta
É verdade, estava morto
Já sangrando na garganta
O CORAÇÃO do BORRACHEIRO
Só fazia “TIC-TAC”
Lavou a cara do BOI
Com o resto do conhaque
O JOÃO neste momento
Só ficava suspirando
Pegou o seu revólver
Continuava atirando
Eu também cheguei correndo
Tremendo igual coivara
Subi em cima do BOI
E dei um tapa na cara
Depois fomos arrastar
Para o carro do açougueiro
Pois ainda ele enroscava
No capim catingueiro
Foi arrastado o bichinho
Toda a equipe num compasso
Uns no rabo, outros no chifre
E o restante puxando o laço
Foi furado um olho dele
Isto arrastando aconteceu
RIO BRANCO quis dizer
Que foi um tiro que ele deu
Quando erguemos na camionete
Esfolamos até o couro
O bicho soltava sangue
Que era bebido pelos CACHORROS
Depois nós embarcamos
A F-100 lá se foi
Todos fazendo festa
Sentados em cima do BOI
Todos estavam cansados
Abatidos e meio grogue
Ainda tinha serviço
Destrinchar lá no açougue
Tiraram o couro, cortaram em pedaços
Isto foi bem ligeiro
Toda a turma trabalhando
No corte e no tempero
Foi encontrada a bala
Do tiro que o matou
O VIDAL ficou zangado
Porque um fio da costela quebrou
Falou para o GENTIL
Isto é um colosso
Fosse eu que atirasse
Acertava entre os ossos
Às 3 horas já estava
O churrasco preparado
Às 6 horas foi para o fogo
Para ser saboreado
A luta com este BOI
Para nós foi quase um fiasco
Mas houve a recompensa
Saboreando um bom churrasco
Foi feita a cerimônia
OS NOIVOS se casaram
PARABÉNS PARA O CASAL
E PARA OS PAIS que os criaram
Foi bonita esta festa
Todos foram bem tratados
Tanto o NOIVO quanto a NOIVA
Foram bastante cumprimentados
Houve baile lá no CLUBE
Esteve linda esta dansa
A diversão foi em geral
Dos ADULTOS até as CRIANÇAS
Me desculpem algum verso
Que não esteja bem escrito
Se acharem algum erro
Me falem que eu acredito
À todos que eu citei
Nestes versos mal trovados
Aceitem o meu abraço
E também muito abrigado
PARABÉNS para a FAMÍLIA
Por esta festa tão linda
PARABÉNS ao seu TOMÉ
E PARABÉNS DONA LUCINDA
IVO BISSONI (1968)
Personagens:
O BOI
O NOIVO
A NOIVA
SEU TOMÉ
DONA LUCINDA
URANO
SÔNIA
SELMA
VIDAL
GENTIL
JOÃO STRAUB
ZÉ DIOGO
SEVERINO
RIO BRANCO
ZÉ BORRACHEIRO
ARNALDO
VENTURA
ABÍLIO
LAIR
IVO
Colaboração:
3 cachorros
Armamentos:
01 VINCHESTER - 44
01 TAURUS - 38
03 HÓ - 38
01 ROSSI - 22
02 RIFLES - 22
03 LAÇOS
05 FACAS
01 FACÃO
02 CANIVETES
VÁRIOS CACETES
Vou contar uma passagem
Que igual eu nunca vi
Na cidade de ADRIANÓPOLIS
Antigo PARANAI
Dia 23 de DEZEMBRO
Teve um grande acontecimento
Na casa do seu TOMÉ
Celebraram um CASAMENTO
Casaram-se a ANTONIA
Com o CHIQUITO seu amado
Começou dia 21
Com um corre corre danado
Pois esta correria
Vou contar como foi
Tinha mais de 15 pessoas
Só para matar um BOI
O BOI era preto
Com uma pinta branca na testa
Seu destino era morrer
Para alimentar o povo na fésta
Quando estavam à caminho
A conversa era animada
O VIDAL falou ao NOIVO
EU só quero a barrigada
Todos fizeram um pedido
Um deles se deu ao luxo
De dizer, CHIQUITO eu só quero
Um pedaço do bucho
Eram 3 e levaram um laço
Prá laçar o BOI na invernada
Ao chegar o assustaram
Êle fugiu na disparada
Eram todos bem dispostos
E ninguém pensava em medo
Nós laçamos hoje o BOI
E matamos amanhã cedo
Todos êles correram atrás
Ainda deram um giro
O VIDAL ficou nervoso
Depois, deu uns 3 tiros
Por ser tarde da noite
Deixaram para depois
Foram sexta-feira cedo
Que era o dia 22
Às 6 horas da manhã
Lá se foram preparados
Entraram na invernada
Cheia de mato e banhado
Quando foram chegando
Bem em frente à porteira
O BOI que estava pastando
Saiu em grande carreira
Quiseram fazer o cerco
Dividiram-se em duas alas
Disseram, este BOI nós matamos
Nem que seja a balas
O bicho entrou no mato
Isto foi um caso sério
Tudo isto aconteceu
Atrás do cemitério
A coisa não estava fácil
Nesta pequena invernada
Junto com o BOI só tinha
Uma vaca pintada
Estavam todos armados
De revólver e faca
Sempre alguém falava
Só não atirem na vaca
CHIQUITO emocionado
Corria em todo o potreiro
Pois amanhã êle ia
Despedir-se dos SOLTEIROS
Neste serviço só tinha
Pessoas de boa fé
GENTIL, VIDAL e o NOIVO
Com o futuro sogro TOMÉ
De nada adiantou
Estarem bem prevenidos
O BOI entrava no mato
E ficava bem escondido
De tanto procurarem
Às vezes alguém o encontrava
Mas sempre o boi fugia
E ninguém desanimava
Todo o mundo corria
Para lá e para cá
E sempre um se enroscava
Num pé de marica
Depois saia dizendo
Prá matar não vai ser sopa
Enrosquei no maricáeiro
E rasguei quase toda a roupa
Lá pelas 11 horas
Naquele reboliço
O GENTIL ia sair
Porque tinha outro serviço
Isto é conversa daqueles tempos
De amarrar cachorro com lingüiça
É mentira, não tinha serviço
Êle estava é com preguiça
Os outros continuaram
Mesmo estando cansados
O TOMÉ só pensava
Está tudo atrapalhado
Quando se reuniam
Cada qual chingava um nome
Corri tanto que já estou
Ficando com muita fome
Ao meio dia mais ou menos
No meio do alvoroço
O CHIQUITO vinha em casa
Para buscar o ALMOÇO
Já estava tão cansado
De rolar igual vintém
Queria mandar o recado
Más não encontrava ninguém
Nesse instante alguém falou
CHIQUITO não se afobe
Pegue a camionete
E vá com o JOÃO STRAUB
Pegaram o carro e vieram em casa
E quando ali chegaram
A SONIA que estava esperando
Perguntou se já mataram
Selma veio correndo
E disse para o JOÃO
Você traga para mim
O fígado e o coração
JOÃO STRAUB explicava:
Êle pula igual cabrita
CHIQUITO vinha trazendo
Vários pratos e a marmita
Logo eles voltaram
E todos deram graça
Pois ainda eles trouxeram
Uma garrafa de cachaça
De cansados que estavam
Mais mortos do que vivo
Sentaram-se no gramado
E tomaram um aperitivo
Alimentados já estavam
Entraram logo em ação
Reiniciaram a procurar
Sem fazer a digestão
Saíram procurando
Na vargem e bananal
Pelas 3 horas da tarde
Acharam num matagal
Foram atrás o BOI fugiu
O NOIVO desanimou
Vocês fiquem procurando
Que pra casa agora EU vou
Falou e foi saindo
Tirando o corpo fora
Vou em casa e logo volto
Isto é, sem demora
Chegando em frente ao BAR
Me disse que perdeu a coragem
EU respondi á ÊLE
Deixe de falar bobagem
Explicou para mim
Que o BOI sobe em qualquer moro
Na RIBEIRA foram buscar
Um BOIADEIRO e um CACHORRO
Esse tal BOIADEIRO
Cujo nome é Antoninho
Trouxe o seu FIEL
E um curto lacinho
Chegaram trabalhando
Enfrentando todos os vexames
O CACHORRO então passava
E êle ficava na cerca de arame
Mesmo assim fez esforço
Fez tudo o que podia fazer
Trabalhou a tarde toda
Até o dia escurecer
Convidei mais 2 companheiros
E fui para o mesmo destino
Meus companheiros eram
ANTONIO RIO BRANCO e SEVERINO
Quando encontramos a turma
Vinham vindo pela estrada
ARNALDO vinha comentando
Está dura esta parada
Estavam todos cabisbaixo
Com o olhar bem diferente
Traziam a garrafa de pinga
Que por azar estava quente
Nós ali bebemos
Desse líquido um bom gole
Prosseguimos a caçada
Mas a luta não era mole
Teve gente que falou
Isto não é brincadeira
Este BOI talvez caiu
Dentro do RIO RIBEIRA
Tinha vários comentários
E nenhum era de conforto
ABILIO disse, este BOI
Amanhã amanhece morto
Depois nos avisaram
Êle está fora da invernada
Pois EU vi Êle passar
Para o outro lado da estrada
ANTONINHO pegou um BURRO
Pertencente a outro SENHOR
Montado no BURRO velho
Fazia pose de domador
O ARNALDO também esteve
Desde cedo colaborando
Mas em vez de trabalhar
Andava só atrapalhando
Tinha mais o ABILIO
Que ajudava a procurar
Procurando o dia inteiro
Uma PINGA prá tomar
O ANTONIO RIO BRANCO
Não tinha arma nem munição
Corria atrás do BOI
Armado de canivete e facão
O SEVERINO saiu correndo
Todos ficaram em silêncio
Pois o BOI avançou nele
E também no PEDRO GODÊNCIO
Escaparam por muita sorte
Desta situação apertada
Um entrou no cemitério
O outro correu para a estrada
O GENTIL tinha voltado
Para ajudar mais um pouco
Ficou fazendo espera
Sentado em cima de um toco
Trouxe uma VINCHESTER
Para mostrar como se caça
Cada tiro que êle dava
Escondia-se na fumaça
EU também estava lá
No trabalho não sou de nada
Mandava a turma pro mato
E ficava esperando na estrada
Do CACHORRO do BOIADEIRO
Também preciso falar
O patrão corria atrás do BOI
E o CACHORRO no seu calcanhar
RIO BRANCO; VIDAL e TOMÉ
Com revólveres andando aos trotes
Cada tiro fazia efeito
Muito menos que um pelote
Já era bem de tarde
A noite vinha chegando
Combinamos para vir embora
O bicho ficou pastando
Reunimos toda a turma
Conversamos num terreiro
Foi quando chegou o URANO
Que tem fama de ENGENHEIRO
Chegou muito afobado
Despistando um pouquinho
Disse que êle matava
Mais queria ir sozinho
Tomou um revólver emprestado
Saiu com disposição
Fez um alvo da VACA
Só pra estragar munição
Confundiu ela com o BOI
Até parece brincadeira
Bateu fogo em cima dela
Encostado numa palmeira
Viemos todos embora
E chegamos no seu BANDEIRA
Mesmo estando cansados
Começou a bebedeira
O seu MELLO com o MOTTIM
Nos deram um parecer
Que o BOIADEIRO da PLUMBUM
É capaz de resolver
Disseram para nós
Aceitem uma sugestão
Vão buscar o BOIADEIRO
Que tem 2 CACHORROS bons
Dissemos vamos embora
É preciso descansar
Falaremos com o JOÃO
Para bem cedo ir buscar
Passando pelo AÇOUGUE
Pedimos ao açougueiro
Ir bem cedo até a MINA
Buscar esse BOIADEIRO
Êle foi e logo voltou
Sendo eles os primeiros
Trazendo os CACHORROS
Que na fazenda são pioneiros
Reiniciaram o serviço
De bom humor e bom tato
Bem antes das 6 horas
Já estavam quebrando o mato
Este dia era a data
23 do CASAMENTO
Todo o mundo fazendo esforço
Apesar do sofrimento
Nós estávamos procurando
Uns correndo e outros aos trancos
Quando o BOI apareceu
Em cima de um barranco
JOÃO STRAUB com ZÉ DIOGO
Foram os que avistaram
Correram pegar as armas
De afobados se trapalharam
Fomos atrás êle correu
Descendo estrada e subindo morro
Mas logo foi localizado
Pelo faro dos CACHORROS
Foi feito um grande círculo
O BOI ficou no meio
Entrou num matagal
E iniciou um tiroteio
Armamento cuspiu fogo
Que chegou a levantar poeira
Até dava a impressão
De uma luta na FRONTEIRA
Esse dia foi reunido
Mais de 15 pessoas
Uns sabiam atirar
E outros atiravam atoa
O VIDAL chegou bem perto
Mais ou menos um metro e meio
Atirou bem na testa
Saiu gritando, acertei em cheio
O RIO BRANCO na mesma distância
Bateu fogo em sua defesa
Não foi feliz, também errou
Repetindo a mesma proesa
Depois saiu gritando
De alegria deu um suspiro
Foram ver, o BOI correu
Pois também errou o tiro
ZÉ BORRACHEIRO para atirar
Tem fama que ninguém o iguala
Subiu em uma árvore
Esperdiçou mais 4 balas
Esses tiros foram dados
Com pontaria certeira
Desceu dizendo, eu fiz
Na cabeça dele uma peneira
Um voto todo especial
A alguém que não entrou no fogo
Agradeço a boa vontade
Do amigo ZÉ DIOGO
Presente sempre estava
Trabalhou só na base do truque
O BOI vinha para o lado dele
Ele corria para trás do fuque
Guardou o revólver no carro
Até parece que tinha medo
Certa hora ele fez “pum”
Fazendo pontaria com o dedo
Mas sempre esteve presente
Acompanhando em nosso lado
Só retirou-se quando viu
O couro do BOI furado
O BOI estava parado
Tremendo igual OVELHA
O JOÃO estragou tudo
Atirando na orelha
Apesar do seu esforço
Não desmereço o seu trabalho
Ajudou bastante, reconheço
Mas também deu muito galho
Teve toda a disposição
Sua luta é reconhecida
Trabalhou com seu carro
2 dias fazendo corrida
Seu TOMÉ desanimado
Já alta hora do dia
Sentou-se numa sombra
Ficou chupando melancia
Depois criou coragem
Talvez pensando num bife
Também foi dar uns tiros
Sua arma era um rifle
Tudo era alegria
Nesta parada dura
Um que ajudou bastante
Foi a disposição do VENTURA
Este falava pouco
Por ser um homem calado
Mas também deu uns tiros
Todos no alvo errado
O JOÃO pegou o carro
Já coçando o cavanhaque
Saiu com o BORRACHEIRO
Para comprar um conhaque
Nesse instante alguém falou
Isto é um grande desaforo
Parece que o BOI está
É com o diabo no couro
O GENTIL lhe respondeu
Tenho a última 44
Faço uma cruz nessa bala
É com ela que eu mato
Sentou-se no capim
Mais bravo que uma fera
A turma pelo mato
E ele só na espera
Cruzou a bala com uma faca
Este foi o desencanto
Atirou, o BOI caiu
Bem a par do CAMPO SANTO
Nós estávamos descansando
Com o conhaque bem servido
O ZÉ DIOGO veio gritando
Que o BOI já está caído
Ninguém acreditou
Ficaram todos duvidando
Nisso apareceu outro
Que também estava chamando
Toda a turma saiu correndo
Igual um bando de anta
É verdade, estava morto
Já sangrando na garganta
O CORAÇÃO do BORRACHEIRO
Só fazia “TIC-TAC”
Lavou a cara do BOI
Com o resto do conhaque
O JOÃO neste momento
Só ficava suspirando
Pegou o seu revólver
Continuava atirando
Eu também cheguei correndo
Tremendo igual coivara
Subi em cima do BOI
E dei um tapa na cara
Depois fomos arrastar
Para o carro do açougueiro
Pois ainda ele enroscava
No capim catingueiro
Foi arrastado o bichinho
Toda a equipe num compasso
Uns no rabo, outros no chifre
E o restante puxando o laço
Foi furado um olho dele
Isto arrastando aconteceu
RIO BRANCO quis dizer
Que foi um tiro que ele deu
Quando erguemos na camionete
Esfolamos até o couro
O bicho soltava sangue
Que era bebido pelos CACHORROS
Depois nós embarcamos
A F-100 lá se foi
Todos fazendo festa
Sentados em cima do BOI
Todos estavam cansados
Abatidos e meio grogue
Ainda tinha serviço
Destrinchar lá no açougue
Tiraram o couro, cortaram em pedaços
Isto foi bem ligeiro
Toda a turma trabalhando
No corte e no tempero
Foi encontrada a bala
Do tiro que o matou
O VIDAL ficou zangado
Porque um fio da costela quebrou
Falou para o GENTIL
Isto é um colosso
Fosse eu que atirasse
Acertava entre os ossos
Às 3 horas já estava
O churrasco preparado
Às 6 horas foi para o fogo
Para ser saboreado
A luta com este BOI
Para nós foi quase um fiasco
Mas houve a recompensa
Saboreando um bom churrasco
Foi feita a cerimônia
OS NOIVOS se casaram
PARABÉNS PARA O CASAL
E PARA OS PAIS que os criaram
Foi bonita esta festa
Todos foram bem tratados
Tanto o NOIVO quanto a NOIVA
Foram bastante cumprimentados
Houve baile lá no CLUBE
Esteve linda esta dansa
A diversão foi em geral
Dos ADULTOS até as CRIANÇAS
Me desculpem algum verso
Que não esteja bem escrito
Se acharem algum erro
Me falem que eu acredito
À todos que eu citei
Nestes versos mal trovados
Aceitem o meu abraço
E também muito abrigado
PARABÉNS para a FAMÍLIA
Por esta festa tão linda
PARABÉNS ao seu TOMÉ
E PARABÉNS DONA LUCINDA
IVO BISSONI (1968)
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